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Guilherme Gehr é artista visual, cineasta e animador cinematográfico, e atua também como ilustrador científico desde 2017 com obras que comunicam o conhecimento científico paleontológico brasileiro.

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Brasileiro, natural de Joinville, Guilherme cresceu no Estado do Paraná, e lá morou em muitas cidades e casas diferentes, mantendo  sempre o contato com o mar, o campo e a mata, o que o tornou um amante de musgos, liquens, lagartixas, corais e estrelas cadentes. Ao escolher seu futuro, hesitou pela Oceanografia, mas seu interesse pelas artes, que vinha desde muito cedo, quando desenhava sem parar pelo chão de onde quer que estivesse, o levou a optar pela graduação em Cinema e Vídeo, e de volta ao seu Estado de origem, na Universidade do Sul de Santa Catarina, muniu-se com as técnicas e processos de Direção de Arte e Cenografia, entre tantas outras atividades inerentes à cinematografia, e também passou a experimentar mais formalmente a animação 2D, sua grande paixão de infância que surgira na orelha das páginas de alguns dos livros escolares menos atrativos.

Seu primeiro curta metragem autoral, uma animação sobre um cachorro que  embarca em uma aventura extraordinária para resgatar sua família tutora, sugada por um tornado, abriu caminhos para uma atuação intimista, delicada e preciosista dentro da sétima arte, e que reflete com clareza suas inspirações, idéias e desejos de trabalho. Como resposta à uma visão de mundo, valorizando detalhes e fundamentos invisíveis, as animações desvelam o movimento de coisas inobserváveis na objetividade da narrativa vigorosa do cinema de fantasia, e que passam, então, a ter valor estético e prático na contação de histórias audiovisuais.

 

Na década de 2010, sua colaboração em projetos de curta-metragem, vinhetas e vídeos institucionais em animação o ajudaram a consolidar um estilo bastante próprio no meio cinematográfico em que esteve inserido, e que culminaram no seu modo próprio de fazer animação digital nos mesmos moldes clássicos de filmes como Branca de Neve e os Sete Anões ou A Viagem de Chihiro. 

Plantae, de 2017, um curta-metragem autoral sobre desmatamento, tornou-se elegível ao Oscar com sua premiação em Tóquio, num dos maiores festivais de cinema da Ásia, Short Shorts Film Festival & Asia, e recebeu mais de trinta prêmios em festivais internacionais. O Homem na Caixa, de 2018, um conto gótico baseado na obra de Edgar Allan Poe, veio de uma resiliente  colaboração, e tornou-se outro curta-metragem premiado nacional e internacionalmente. S.A.D. - The movie, de 2020, uma fantasia musical, em colaboração com o compositor italiano Dardust, segue ainda em festivais, tendo sido também laureado com diversos prêmios na Europa e Estados Unidos.

 

Em produção está uma pequena obra de animação sobre um dinossauro brasileiro a ser exibida em uma exposição permanente no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. 

 

Finalmente a palavra dinossauro surgiu aqui!

Guilherme é também um premiado paleoartista.

A arte científica, de grande valor para comunicação de conceitos, de descobertas e de teorias científicas, é uma atividade constante para o artista como forma de alimentar uma segunda paixão, assim como para seguir sempre aprendendo sobre a vida na Terra e o próprio funcionamento do Planeta.

Sua primeira oportunidade oficial para unir suas duas atividades principais, a Animação e a Paleoarte, chegou em 2023, com um projeto para o Museu Nacional retratando em vida o Dinossauro Paranaense Berthasaura. Um fragmento de 60 segundos do filme renderam o maior prêmio de paleoarte concedido pela National Geographic, o Lanzendorf National Paleoart Prize, nos Estados Unidos.

Traço decorativo
Galho decorativo
Letreito decorativo do site de Guilherme.
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